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substancial, dar-lhes exerc�cios fazendo com que visitem todos os dias os templos dos deuses honrados para a gera��o. Se o corpo precisa de movimento, o esp�rito necessita de repouso e de tranq�ilidade. No ventre da m�e os filhos recebem, como os frutos da terra, a impress�o do bem e do mal. Sobre o destino das crian�as rec�m-nascidas, deve haver uma lei que decida os que ser�o expostos e os que ser�o criados. N�o seja permitido criar nenhuma que nas�a mutilada, isto �, sem algum de seus membros; determine-se, pelo menos, para evitar a sobrecarga do n�mero excessivo, se n�o for permitido pelas leis do pa�s abandon�-los, at� que n�mero de filhos se pode ter e se fa�a abortarem as m�es antes que seu fruto tenha sentimento e vida, pois � nisto que se distingue a supress�o perdo�vel da que � atroz. J� que determinamos para o homem e para a mulher a �poca inicial do casamento, digamos tamb�m quanto tempo eles podem consagrar � gera��o e quando conv�m encerr�-la. De fato, os filhos das pessoas de idade s�o, assim como os dos jovens demais, imperfeitos de corpo e de entendimento; os filhos dos muito velhos mostram-se absolutamente fr�geis e d�beis. Neste ponto, devem-se seguir as �pocas da natureza e preferir aquela em que o esp�rito e a intelig�ncia adquiriram seu pleno vigor, o que, segundo certos poetas que dividem a idade em semanas ou septen�rios, acontece de ordin�rio por volta dos cinq�enta anos. Uma vez que se tenha passado em quatro ou cinco anos esta idade, deve-se renunciar � propaga��o da esp�cie e at� ao com�rcio com as mulheres, seja por motivo de sa�de ou algo semelhante. Quanto �s rela��es após o casamento com outra mulher ou outro homem que n�o aquela ou aquele a que se est� unido, isto deve ser considerado como uma divers�o absolutamente desonesta. Se ainda se estiver em idade de ter filhos, o adult�rio deve ser marcado de inf�mia e punido segundo a enormidade do crime. A Educa��o da Inf�ncia Uma vez nascidas as crian�as, s�o muito importantes para sua forma��o os alimentos de que v�o nutrir-se. Se consultarmos o exemplo dos outros animais e das na��es que se preocupam em formar o temperamento atrav�s dos exerc�cios de guerra, notaremos que o leite em abund�ncia � o alimento mais conveniente ao corpo. Em contrapartida, o vinho n�o � bom para aquela idade; assim, deve-se descartar seu uso. Todos os movimentos poss�veis s�o �teis para os beb�s. Mas para prevenir as distor��es dos membros enquanto eles ainda s�o delicados, algumas na��es fazem uso de instrumentos artificiais que mant�m reto o corpo. Desde os primeiros momentos do nascimento, � bom acostumar as crian�as ao frio; isto faz um bem infinito � sa�de e disp�e �s fun��es militares. Por isso, a maior parte das na��es b�rbaras observa ou o costume de mergulh�-las ao sair do ventre da m�e no rio ou em �gua fresca, ou o de vesti-las ligeiramente, como fazem os celtas. Qualquer que seja a pr�tica em que se queira acostum�-las, � preciso come�ar desde a mais tenra inf�ncia, contanto que se v� aos poucos. O calor inato coloca-as naturalmente em condi��es de suportar o frio. � a estes pequenos cuidados que se limita a educa��o da primeira idade. Na idade seguinte, at� os cinco anos, n�o � conveniente dar nada para as crian�as aprenderem, nem submet�-las a qualquer trabalho. Isto poderia impedir seu crescimento. Basta mant�-las em movimento para preservar seus corpos da pregui�a e do peso. Este movimento deve consistir apenas nas fun��es da vida e nas brincadeiras, tomando cuidado somente para que elas n�o sejam nem desonestas nem penosas, nem destitu�das demais de a��o. Quanto �s conversas e �s f�bulas que podem convir a esta idade, elas caber�o aos Paedonomos ou ser�o destinadas ao ensino das crian�as. Todos estes primeiros esbo�os devem preparar para os futuros exerc�cios e a maior arte das brincadeiras devem ser apenas ensaios do que ser� preciso fazer quando chegar a hora. Em certos lugares, comete-se o erro de proibir � crian�a o choro e os movimentos expansivos. Todos estes atos servem para seu desenvolvimento e fazem parte, por assim dizer, dos exerc�cios corporais. O ato de reter a respira��o d� for�a aos que trabalham. Isto tamb�m ocorre no próprio esfor�o das crian�as para gritar. Em compensa��o, uma coisa a que os Paedonomos ou professores devem prestar muita aten��o na orienta��o das crian�as que lhes s�o confiadas � impedir muita conversa e familiaridade, sobretudo com os escravos. A educa��o dom�stica durar� at� os sete anos. Ela afastar� dos ouvidos e dos olhos das crian�as tudo o que fere o pudor. O legislador deve at� mesmo banir do Estado todas as conversas indecentes, assim como toda impropriedade do g�nero, pois da licen�a verbal � das a��es n�o h� muita dist�ncia e se passa facilmente de uma a outra. � preciso tomar um cuidado especial para que as crian�as n�o digam nem ou�am nada de parecido. Todo aquele que for surpreendido dizendo ou fazendo um ato proibido deve, se for de condi��o livre, mas ainda n�o admitido nos banquetes p�blicos, ser exclu�do desta honra e fustigado; que seja tratado, se estiver acima dessa idade, com a pior ignom�nia, por ter-se comportado com a impud�ncia de um escravo. Se proibimos as conversas indecentes, com mais forte raz�o proibiremos as pinturas e as exibi��es do mesmo g�nero. Os magistrados, portanto, n�o admitir�o nem est�tuas, nem pinturas l�bricas, a n�o ser as de certas divindades cujo culto a lei reserva aos homens adultos, a quem ela permite sacrif�cios, tanto por eles quanto por suas mulheres e crian�as. Tamb�m se deve proibir aos jovens os teatros e sobretudo a com�dia, at� que tenham atingido a idade de participar das refei��es p�blicas e a boa educa��o os tenha colocado em condi��es de experimentar impunemente a bebedeira dos banquetes, sem contrariar a embriaguez ou os outros v�cios que a acompanham. Passaremos rapidamente por esta mat�ria, para voltar a ela [ Pobierz całość w formacie PDF ] |
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