, ARISTÓTELES A PolĂ­tica 

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substancial, dar-lhes exerc�cios fazendo com que visitem todos os dias os
templos dos deuses honrados para a gera��o. Se o corpo precisa de
movimento, o esp�rito necessita de repouso e de tranq�ilidade. No ventre da
m�e os filhos recebem, como os frutos da terra, a impress�o do bem e do mal.
Sobre o destino das crian�as rec�m-nascidas, deve haver uma lei que decida
os que ser�o expostos e os que ser�o criados. N�o seja permitido criar
nenhuma que nas�a mutilada, isto �, sem algum de seus membros;
determine-se, pelo menos, para evitar a sobrecarga do n�mero excessivo, se
n�o for permitido pelas leis do pa�s abandon�-los, at� que n�mero de filhos se
pode ter e se fa�a abortarem as m�es antes que seu fruto tenha sentimento e
vida, pois � nisto que se distingue a supress�o perdo�vel da que � atroz.
J� que determinamos para o homem e para a mulher a �poca inicial do
casamento, digamos tamb�m quanto tempo eles podem consagrar � gera��o e
quando conv�m encerr�-la. De fato, os filhos das pessoas de idade s�o, assim
como os dos jovens demais, imperfeitos de corpo e de entendimento; os filhos
dos muito velhos mostram-se absolutamente fr�geis e d�beis. Neste ponto,
devem-se seguir as �pocas da natureza e preferir aquela em que o esp�rito e a
intelig�ncia adquiriram seu pleno vigor, o que, segundo certos poetas que
dividem a idade em semanas ou septen�rios, acontece de ordin�rio por volta
dos cinq�enta anos. Uma vez que se tenha passado em quatro ou cinco anos
esta idade, deve-se renunciar � propaga��o da esp�cie e at� ao com�rcio com
as mulheres, seja por motivo de sa�de ou algo semelhante.
Quanto �s rela��es após o casamento com outra mulher ou outro homem
que n�o aquela ou aquele a que se est� unido, isto deve ser considerado como
uma divers�o absolutamente desonesta. Se ainda se estiver em idade de ter
filhos, o adult�rio deve ser marcado de inf�mia e punido segundo a enormidade
do crime.
A Educa��o da Inf�ncia
Uma vez nascidas as crian�as, s�o muito importantes para sua forma��o os
alimentos de que v�o nutrir-se. Se consultarmos o exemplo dos outros animais e
das na��es que se preocupam em formar o temperamento atrav�s dos
exerc�cios de guerra, notaremos que o leite em abund�ncia � o alimento mais
conveniente ao corpo. Em contrapartida, o vinho n�o � bom para aquela idade;
assim, deve-se descartar seu uso.
Todos os movimentos poss�veis s�o �teis para os beb�s. Mas para prevenir
as distor��es dos membros enquanto eles ainda s�o delicados, algumas
na��es fazem uso de instrumentos artificiais que mant�m reto o corpo.
Desde os primeiros momentos do nascimento, � bom acostumar as
crian�as ao frio; isto faz um bem infinito � sa�de e disp�e �s fun��es militares.
Por isso, a maior parte das na��es b�rbaras observa ou o costume de
mergulh�-las ao sair do ventre da m�e no rio ou em �gua fresca, ou o de
vesti-las ligeiramente, como fazem os celtas. Qualquer que seja a pr�tica em
que se queira acostum�-las, � preciso come�ar desde a mais tenra inf�ncia,
contanto que se v� aos poucos. O calor inato coloca-as naturalmente em
condi��es de suportar o frio. � a estes pequenos cuidados que se limita a
educa��o da primeira idade.
Na idade seguinte, at� os cinco anos, n�o � conveniente dar nada para as
crian�as aprenderem, nem submet�-las a qualquer trabalho. Isto poderia
impedir seu crescimento. Basta mant�-las em movimento para preservar seus
corpos da pregui�a e do peso. Este movimento deve consistir apenas nas
fun��es da vida e nas brincadeiras, tomando cuidado somente para que elas
n�o sejam nem desonestas nem penosas, nem destitu�das demais de a��o.
Quanto �s conversas e �s f�bulas que podem convir a esta idade, elas
caber�o aos Paedonomos ou ser�o destinadas ao ensino das crian�as. Todos
estes primeiros esbo�os devem preparar para os futuros exerc�cios e a maior
arte das brincadeiras devem ser apenas ensaios do que ser� preciso fazer
quando chegar a hora.
Em certos lugares, comete-se o erro de proibir � crian�a o choro e os
movimentos expansivos. Todos estes atos servem para seu desenvolvimento e
fazem parte, por assim dizer, dos exerc�cios corporais. O ato de reter a
respira��o d� for�a aos que trabalham. Isto tamb�m ocorre no próprio esfor�o
das crian�as para gritar.
Em compensa��o, uma coisa a que os Paedonomos ou professores devem
prestar muita aten��o na orienta��o das crian�as que lhes s�o confiadas �
impedir muita conversa e familiaridade, sobretudo com os escravos.
A educa��o dom�stica durar� at� os sete anos. Ela afastar� dos ouvidos e
dos olhos das crian�as tudo o que fere o pudor. O legislador deve at� mesmo
banir do Estado todas as conversas indecentes, assim como toda
impropriedade do g�nero, pois da licen�a verbal � das a��es n�o h� muita
dist�ncia e se passa facilmente de uma a outra. � preciso tomar um cuidado
especial para que as crian�as n�o digam nem ou�am nada de parecido. Todo
aquele que for surpreendido dizendo ou fazendo um ato proibido deve, se for de
condi��o livre, mas ainda n�o admitido nos banquetes p�blicos, ser exclu�do
desta honra e fustigado; que seja tratado, se estiver acima dessa idade, com a
pior ignom�nia, por ter-se comportado com a impud�ncia de um escravo.
Se proibimos as conversas indecentes, com mais forte raz�o proibiremos as
pinturas e as exibi��es do mesmo g�nero. Os magistrados, portanto, n�o
admitir�o nem est�tuas, nem pinturas l�bricas, a n�o ser as de certas
divindades cujo culto a lei reserva aos homens adultos, a quem ela permite
sacrif�cios, tanto por eles quanto por suas mulheres e crian�as.
Tamb�m se deve proibir aos jovens os teatros e sobretudo a com�dia, at�
que tenham atingido a idade de participar das refei��es p�blicas e a boa
educa��o os tenha colocado em condi��es de experimentar impunemente a
bebedeira dos banquetes, sem contrariar a embriaguez ou os outros v�cios que
a acompanham. Passaremos rapidamente por esta mat�ria, para voltar a ela [ Pobierz całość w formacie PDF ]
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