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com ele estavam morrendo de sono, mas com mais certeza do que Mateus, 17,9 (onde a mesma coisa é
novamente relatada), pois nosso Salvador os carregou dizendo: Não contem a ninguém a visão até que o Filho
tenha ressuscitado dos mortos. Seja como for, daqui não se pode tirar nenhum argumento provando que o
reino de Deus começou antes do dia do juízo.
Quanto a alguns outros textos para provar o poder do Papa sobre os soberanos civis (além dos de
Belarmino), como aquele onde se diz que as duas espadas que Cristo e seus apóstolos tinham entre eles eram
a espada espiritual e a espada temporal, que, dizem, São Pedro lhe tinha dado por meio de Cristo; esse outro
acerca das duas luminárias, em que a maior significa o Papa, e a mais pequena o rei; podia-se igualmente
inferir, a partir do primeiro versículo da Bíblia, que por céu se entende o Papa, e por terra o rei, o que não é
argumentar a partir das Escrituras mas um petulante insulto aos príncipes, que se tornou moda depois da
época em que os Papas ficaram tão seguros de sua grandeza que desprezavam todos os reis cristãos, e pisando
o pescoço dos imperadores para troçarem quer deles, quer das Escrituras, com as palavras do Salmo 91,
Pisarás o leão e a serpente, o jovem leão e o dragão pisarás com teus pés.
Quanto aos ritos da consagração, muito embora dependam em sua maior parte da discrição e da
sensatez dos chefes da Igreja, e não das Escrituras, contudo aqueles chefes estão obrigados àquela direção que
a própria natureza da ação exige, por exemplo, que as cerimônias, palavras, e gestos sejam ao mesmo tempo
decentes e significantes, ou pelo menos conformes à ação. Quando Moisés consagrou o tabernáculo, o altar e
os vasos que lhes pertenciam (Êx 40), consagrou-os com o óleo que Deus tinha ordenado que fosse feito para
aquele fim, e ficaram sagrados. Não havia nada de exorcizado para afastar fantasmas. 0 mesmo Moisés (o
soberano civil de Israel),quando consagrou Aarâo (o Sumo Sacerdote) e seus filhos, lavou-os realmente com
água (na água exorcizada), colocou-lhes as vestes e consagrou-os com óleo, e eles ficaram santificados, a fim
de ministrarem junto do Senhor no cargo de sacerdotes, o que foi uma purificação simples e decente,
adornando-os antes de apresentá-los a Deus para serem seus servos. Quando o rei Salomão (o soberano civil
de Israel) consagrou o Templo que tinha construído (2 Rs 8), ficou de pé diante de toda a Congregação de
Israel, e tendo os abençoado, deu graças a Deus por ter colocado no coração de seu pai a sua construção, e por
ter concedido a ele próprio a graça de realizar o mesmo, e então suplicou-lhe, em primeiro lugar que aceitasse
aquela casa, muito embora fosse adequada à sua infinita grandeza, e que escutasse as orações de seus servos
que ali rezassem, ou (se estivessem ausentes) em sua direção; e finalmente, fez um sacrifício de oferta de paz
e a casa ficou consagrada. Aqui não houve procissões, o rei permaneceu em seu lugar destacado, não houve
água exorcizada, não houve Asperges me, nem outra aplicação impertinente de palavras proferidas em outra
ocasião, mas um discurso decente e racional e tal que, ao fazer a Deus a oferta de sua nova casa construída,
era o mais adequado à ocasião.
Não lemos que São João tenha exorcizado a água do Jordão, nem Filipe a água do rio onde batizou o
eunuco, nem que algum pastor do tempo dos apóstolos tenha tomado seu cuspo e o tenha posto no nariz da
pessoa a ser batizada, dizendo: In odorem sua vitais, isto é, Para um suave odor ao Senhor, onde nem a
cerimônia do cuspo, devido a sua sujeira, nem a aplicação daquela Escritura, devido a sua ligeireza, podem
ser justificadas por qualquer autoridade humana.
Para provar que a alma separada do corpo vive eternamente, não apenas as almas dos eleitos, por
graça especial, e restauração da vida eterna que Adão perdeu com o pecado, e nosso Salvador restabeleceu por
seu próprio sacrifício, aos fiéis; mas também as almas dos réprobos, como uma propriedade naturalmente
conseqüente com a essência da humanidade, sem qualquer outra graça de Deus, exceto aquela que é
universalmente dada a toda a humanidade, há diversos trechos, que à primeira vista parecem servir
suficientemente ao caso, mas tais que, quando os comparo com o que antes aleguei (capítulo 38) a partir do 14
de Jó, me parecem muito mais sujeitos a interpretações diversas do que as palavras de Jó.
E em primeiro lugar há as palavras de Salomão (Ecl 12,7): Então voltará o pó a ser pó como antes, e
o espírito voltará a Deus que o deu. 0 que pode muito bem (se não houver nenhum outro texto diretamente
contra ele) ter esta interpretação, que só Deus conhece (mas o homem não), o que acontece ao espírito do
homem, quando ele expira; e o mesmo Salomão, no mesmo livro (cap. 3, vers. 20 e 21) proferiu a mesma [ Pobierz caÅ‚ość w formacie PDF ]
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